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Discutir a iluminação cênica a partir de questões de gênero exige um olhar atento aos processos performativos da contemporaneidade. As novas tecnologias aplicadas ao corpo e a cena tensionam pixels com células levando os processos criativos a novas possibilidades de invenção, sempre críticas às normatividades. É neste sentido que uma proposta de corpomídia articulando as digitalidades do gênero produzem uma maneira de articular a cena a partir de uma indissociabilidade das corporalidades e dos aparatos informativos. O corpo aqui não é entendido como um suporte do gênero que se faz em cena, mas ao contrário, um corpo que em si é mídia de gênero. À despeito da hiperconectividade nos tempos atuais, o corpo em cena não fica ileso das informações performativas de gênero e, neste sentido, a recepção é convocada a ressignificar o olhar a respeito de expressões não hegemônicas. A luz tem um papel fundamental enquanto escritura de gênero na cena teatral, seja na composição contrastiva com as sobras no corpo, seja no que se refere à seletividade e modulação que promove a respeito dos artefatos normativamente considerados na arquetipia masculina e feminina. A contrassexualidade de Paul Preciado é aqui levada a cabo no sentido de retirar de foco as formas monossexuais e cardapialistas das siglas para um caminho de desobediência de gênero. Desvendar em cena as possibilidades do corpo e do gênero que rompam com as normatividades exige visualidades teatrais que expandem a performatividade cis naturalizada. É neste sentido que a luz cênica assume seu papel expressivo mais fundamental para desobediência de gênero no corpomídia: ao instaurar-se enquanto força lírica de visualidade cênica. O potencial performativo da luz retira desta linguagem a função unívoca da visibilidade da cena ou de promoção atmosférica e alcança novas possibilidades: desvendar gênero em traços sutis do corpo e na estética relacional entre corpos. Um livro pensado a partir das transgeneridades, escrito por uma travesti pesquisadora das artes cênicas, visa expandir os fazeres e dizeres de luz que se faz sobre o gênero no corpo e na cena. Este trabalho é um dos galhos arborescentes, fruto da tese de Doutorado de Dodi Leal sobre performatividade transgênera na recepção teatral, defendida na USP em 2018. A corruptela que dá título a este livro sintetiza sua proposta: LUZVESTI (luz + travesti): visualidades cênicas expressando as desobediências de gênero a partir da midialidade do corpo e do potencial performativo da luz. Uma leitura com imagens inusitadas!