
Parte da Gênero série:
- Práticas sexuais: itinerários, possibilidades & limites de pesquisa
- Quando dizer é violentar: violência linguística e transfobia em comentários online
- Nos babados da academia: reflexões sobre pautas emancipatórias
- Daniela Mercury Trajetória, produção e inovação V1
- Tecnodocências: a sala de aula e a invenção de mundos
- Entre o sertão e o mar: políticas e poéticas LGBTs na Paraíba
- Desobediências de gênero
- Gêneros incríveis: um estudo sócio-antropológico sobre as experiências de (não) passar por homem e/ou mulher
- Dramaturgias voadoras
- Festas de orgias para homens: territórios de intensidade e socialidade masculina
- Traduzindo a África Queer
- O efeito negro encantado: representações étnico-raciais na era Obama
- Mulher Maravilha para Presidente! História, feminismos e mitologia nas histórias em quadrinhos
- Luzvesti: iluminação cênica, corpomídia e desobediências de gênero
- Linguagens pajubeyras re(ex)sistência cultural e subversão da heteronormatividade
- LGBT como pauta do jornalismo
- Lesbianidades plurais: outras produções de saberes e afetos
- Lesbianidades Plurais: abordagens e epistemologias sapatonas
- Interseccionalidade e Psicologia Feminista
- História e Teoria Queer
- Feitiçarias, terrorismos e vagabundagens: a escritura queer de João Gilberto Noll
- Diálogos LGBTI+: avançando lutas e conjugando campos
- CRÔNICAS DO CUS: Cultura, sexo e gênero
- Crianças em dissidências: narrativas desobedientes da infância
- Vidas lixadas: crime e castigo nas narrativas de travestis e transexuais brasileiras
- Judith Butler: filósofa da vulnerabilidade
- Ebook Gratuito: Diversidade sexual, étnico-racial e de gênero: temas emergentes
Parte da Sexualidade série:
- Entre Vapores e Dublagens: dissidências homo/eróticas nas tramas do envelhecimento
- Sexualidade e gênero na prisão LGBTI+ e suas passagens pela justiça criminal
- Cine[mão] espaços e as subjetividades darkroom
- Homens no mercado do sexo: reflexões sobre agentes, espaços e políticas
- Práticas sexuais: itinerários, possibilidades & limites de pesquisa
- Quando dizer é violentar: violência linguística e transfobia em comentários online
- Nos babados da academia: reflexões sobre pautas emancipatórias
- Tecnodocências: a sala de aula e a invenção de mundos
- Entre o sertão e o mar: políticas e poéticas LGBTs na Paraíba
- Desobediências de gênero
- Gêneros incríveis: um estudo sócio-antropológico sobre as experiências de (não) passar por homem e/ou mulher
- Dramaturgias voadoras
- Festas de orgias para homens: territórios de intensidade e socialidade masculina
- Traduzindo a África Queer
- O efeito negro encantado: representações étnico-raciais na era Obama
- Mulher Maravilha para Presidente! História, feminismos e mitologia nas histórias em quadrinhos
- Luzvesti: iluminação cênica, corpomídia e desobediências de gênero
- Linguagens pajubeyras re(ex)sistência cultural e subversão da heteronormatividade
- LGBT como pauta do jornalismo
- Lesbianidades plurais: outras produções de saberes e afetos
- Lesbianidades Plurais: abordagens e epistemologias sapatonas
- Interseccionalidade e Psicologia Feminista
- História e Teoria Queer
- Como fabricar um gangsta: masculinidades negras nos videoclipes de Jay-Z e 50 Cent
- Feitiçarias, terrorismos e vagabundagens: a escritura queer de João Gilberto Noll
- Diálogos LGBTI+: avançando lutas e conjugando campos
- Crianças em dissidências: narrativas desobedientes da infância
- Contra a má-fé: conjurações de uma acadêmica de ação direta.
A ficção é um suporte legítimo para a produção de reflexões históricas. A própria historiografia contemporânea corrobora com as análises multidisciplinares que possam extrair de fontes menos usuais as informações mais pertinentes sobre o passado para uma crítica contemporaneidade. As histórias em quadrinhos são fontes riquíssimas, ainda mais significativas pela pouca exploração de seus vastos territórios, seus acervos narrativos periódicos e seu extenso panteão de personagens são parte dessa imensidão representativa. Quando a própria história silenciou minorias em documentos formais e oficiais, as historiadoras e historiadores precisaram buscar no excepcional os meios de se dialogar com questões sensíveis, como, por exemplo, a história das mulheres e dos feminismos. Uma extensa história das mulheres circunda os traços visuais, narrativos, estéticos e éticos da Mulher Maravilha, tornando-a um icônico sintoma de imaginários que envolvem questões políticas e de gênero. E seu lugar de existência, suas falas e performances, os usos de suas imagens, estão atrelados aos movimentos políticos feministas durante toda a sua existência enquanto arquétipo da indústria cultural. Este trabalho buscou as aproximações e os afastamentos da super-heroína Mulher Maravilha com os movimentos feministas, as inúmeras mulheres
que fizeram parte de sua história e sua importância simbólica em seus mais de 70 anos de existência.
Savio Queiroz Lima - Nascido em Salvador, construiu seu hábito por leitura e sua compleição moral através das fantasias super-heróicas. Foi além, aprendeu muito sobre História através das histórias em quadrinhos, o que lhe permitiu a eleição desse meio de comunicação e entretenimento o seu objeto-fonte favorito. Mestre em História pelo programa de pós-graduação em história da Universidade Salgado de Oliveira, autor de artigos diversos sobre as relações entre história, política, mitologia, gênero e sexualidade com as histórias em quadrinhos. Atualmente leciona na Universidade Federal da Bahia.