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Quando dizer é violentar: violência linguística e transfobia em comentários online, de Danillo Silva, nos oferece uma proposta de articulação teórica e de trabalho analítico transdisciplinares com vistas a compreender o funcionamento da violência transfóbica na linguagem, a partir do escrutínio crítico de atos de fala produzidos em práticas digitais de interação. Mediante a consideração do caráter indexical de processos linguísticos, textuais e discursivos, o autor realiza um exercício de desnaturalização de contextos e discursos que são (re)estabelecidos, nas cenas de transfobia, para dotar determinados atos de fala de força capaz de instaurar significados particularmente violentos. Desse modo, levando a efervescente questão do discurso de ódio para além dos marcos jurídicos e policialescos da discussão, a presente obra enseja uma reflexão ético-política em torno da relação entre linguagem e violência e, mais especificamente, do papel que a linguagem, enquanto forma de ação, desempenha na realização e na naturalização da transfobia.
Danillo Silva é licenciado em Letras/Língua Portuguesa, mestre e doutorando em Letras/Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Sergipe. Possui especialização em Educação em Gênero e Direito Humanos pela Universidade Federal de Bahia. É professor de Língua Portuguesa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas e desenvolve estudos sobre as relações entre discursos, identidades e marcadores sociais da diferença, a partir de perspectivas discursivo-interacionais e performativas da Pragmática, da Linguística Aplicada e dos Estudos Queer.
Em Quando dizer é violentar: violência linguística e transfobia em comentários online, temos uma síntese analítica que orquestra – com assertividade e elegância em um mesmo tom – uma discussão especialmente crítica sobre a prática da violência linguística de motivação transfóbica. Situada numa perspectiva de interlocução viva com quem a lê, por meio de um esboço histórico-científico que fortalece o eixo linguagem, gênero e performatividade e, igualmente, de uma amostra com casos identificados em espaços públicos virtuais, a obra aponta os contextos antropológico, social, religioso e científico donde emerge a pseudolegitimidade da violência e da segregação instauradas na e pela linguagem. Sem dúvida, uma excelente indicação de leitura.
Profa. Dra. Leilane Ramos da Silva
Departamento de Letras Vernáculas /Programa de Mestrado Profissional em Letras - UFS